sábado, 20 de novembro de 2010

LOSNA!!


Um alerta sobre usos da LOSNA. Alguns conhecimentos serão despejados neste post para facilitar o acesso destas informações. Espero que apreceiem e comentem. Agradecimentos desde já pela equipe FARMACONQUEST! !!!NOVIDADES EM BREVE NO BLOG!!!!


LOSNA


Nome Científico: Artemisia absinthium


Nome Popular: Losna, Absinto, Fada verde , Erva-do-fel, dentre outros.



  • Reino:Plantae

  • Divisão:Magnoliophyta

  • Classe:Magnoliopsida

  • Ordem:Asterales

  • Família:Asteraceae

  • Género:Artemisia

  • Espécie:A. absinthium


Princípios Ativos: Óleo essencial (Tujona, Tuiol, camazuleno, felandreno e borneol); Princípios amargos; Ácidos orgânicos; Flavonóides; ceras e resinas.


Parte utilizada: Folhas e Flores


Indicações: inapetência (perda de apetite), distúrbios da digestão, do figado e vesícula biliar, dispineia, ciclo menstrual, verminose, contra picadas de insetos(uso tópico).
Infusão das flores: vermífugo (oxiuríasis);


Contra – Indicações:
*O uso dentro das dose preconizadas não tem contra indicações.
Ulcera gastroduodenal, epilepsia
Gestantes e lactantes

OBS: O uso desta planta não substitui o uso de tratamentos convencionais com medicamentos usuais mas sim auxilia em alguns casos. Como os medicamentos alopáticos, o uso de plantas medicinais podem, sem auxilio médico, piorar a situação clínica. Consulte sempre o Médico e o Farmacêutico.


O uso prolongado do extrato dessa planta origina o chamado absintismo que provoca alterações neurológicas com delírio, agressividade, convulsões, transtornos digestivos e renais como retenção de urina.
Dose elevada de extrato, não aquoso, da planta promove reações similares ao obtido com a planta Cannabis sativa.

FORMAS UTILIZADAS DA LOSNA NO MERCADO:

- Tintura (líquido) Tintura 60mL R$21,00
- Cápsulas (pó) 90 cápsulas de 200mg R$14,50
- Cosmecêutico
- Utilizada em bebidas e perfumes.

AÇÃO E INDICAÇÃO:Digestiva, estomáquica, vermífuga, principalmente contra ascaridíase e ancilosmíase. Hepatoprotetor. Uso externo para tratamento de piolhos. Deve ser usado com moderação.

Fontes:


- www.oficinadeervas.com.br/detalhe.php?id_produto=513&p=losna


- www.criasaude.com.br/N2853/fitoterapia/absinto.html


- www.portaleducacao.com.br/.../plantas-medicinais-com-caracteristicas-toxicas-usadas-pela-populacao

- Farmacopéia 1ª Edição

- O Maravilhoso Poder das Plantas- 18. ed. Ampl. E atual. – Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2004

sábado, 6 de novembro de 2010

Dinheiro Arrecadado!!!



MAIS DE 23 MILHÕES!!!!!!

TELETON!!

Ajudem as crianças da AACD.

Para Doar R$ 5,00 - 0500 1234 05

Para Doar R$ 10,00 - 0500 1234 10

Para Doar R$ 20,00 - 0500 1234 20

Para Doar R$ 30,00 0u + - 0800 775 2010

Ou Através do Site www.teleton.org.br

Ajudem!!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pesquisadores estão prestes a iniciar testes com células-tronco em humanos

O Brasil acaba de dar um grande passo nas pesquisas com células-tronco, ao comprovar a segurança da terapia celular contra uma doença pulmonar comum em trabalhadores de minas. Em estudos com ratos e camundongos, já concluídos, a equipe chefiada pelos professores e médicos Marcelo Morales e Patrícia Rocco, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas (IBCC), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conseguiu impedir o desenvolvimento da silicose — uma inflamação no pulmão deflagrada pelo contato com o pó de sílica. Agora, depois do teste de segurança em cinco pessoas, eles poderão deflagrar um processo maior de avaliação da metodologia em humanos. “É um passo extremamente importante nesse tipo de pesquisa, que pode indicar uma terapia mais eficaz contra a doença”, comemora Morales.

Esse tipo de tratamento contra uma das doenças pulmonares mais antigas é inédito no mundo. Seu ineditismo está no uso da broncoscopia, que permite a injeção das células-tronco diretamente no pulmão. “Achávamos que esse procedimento seria perigoso para o paciente, mas os resultados mostraram que ele é extremamente seguro”, afirma Marcelo Morales. Os cientistas testaram, também, diversas outras maneiras de introduzir essas células mononucleares no pulmão. “Nenhuma delas, porém, foi mais eficiente que a broncoscopia”, afirma Partícia Rocco. Entre os métodos estudados está o intravenoso — o mais comum na terapia celular —, no qual as células são injetadas na veia do paciente. Morales explica que, quando as células caem na corrente sanguínea, elas se perdem no organismo e uma quantidade muito pequena chega ao alvo.

Leia a reportagem completa no link abaixo.
Fonte:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/10/17/cienciaesaude,i=218476/PESQUISADORES+ESTAO+PRESTES+A+INICIAR+TESTES+COM+CELULAS+TRONCO+EM+HUMANOS.shtml

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fitoterapia, a terapia das plantas!

Pularemos a história da fitoterapia, abordaremos a parte mais objetiva e explicativa sobre as vantagens e desvantagens da fitoterapia. E visamos alertá-los sobre os cuidados com medicamentos e elucidar bem a diferença entre planta medicinal e fitoterápico.

Ao longo dos séculos, as plantas medicinais tiveram seus benefícios, porém o avanço da tecnologia encontrada hoje e a saturação de terapêuticas usadas na profilaxia tanto clinica como paliativa, são, de certa forma, meios que fizeram com que pesquisas e interesses por um meio mais humano e natural de se tratar de enfermidade voltou a partir da década de 80. A terapia das plantas ou fitoterapia. Este tipo de terapia visa o uso de matérias primas vegetal para o uso de medicamentos. Temos, nós brasileiros, uma biodiversidade muito grande e fazer uso dessa gama de riquezas para um fim tão especial que é a promoção da saúde não é apenas um privilegio e sim uma obrigação. Logicamente, não é um sonho utópico dizer que a cura de diversas enfermidades se encontra na região norte do nosso Brasil, mais precisamente na Amazônia, entretanto cabem aos profissionais, como os pesquisadores da área farmacêutica, idealizar e programar esta visão de busca e se por a frente de novas descobertas essenciais para a geração saúde. O Brasil vem crescendo muito no que tange tecnologias voltadas a saúde e com a produção de fitoterápicos (Que é nosso tema). Porém não é tentando abolir uma indústria farmacêutica de produtos sintéticos que defendo fitoterapia, mas é visando um futuro com uma saída para meios menos agressivos e até mais eficazes na terapêutica contemporânea. Ao contrario do que infelizmente a mídia trás aos brasileiros sobre fitoterapia, geralmente é uma visão extremamente errada, pois no momento em que um médico em plena rede nacional de televisão fala e desmente o que foi estudado e muito bem elaborado por empresas competentes, leva a crer que por trás de um desenvolvimento e visão está um mundo cheio de pessoas com uma ganância tão inexplicável que chega a distorcer o que realmente é certo. O que quero propor a você leitor e paciente, que faz uso de fitoterápicos ou aos pacientes que tem receio de usar, é que ao final desta postagem você realmente saberá e conhecerá sobre esta terapia.
Desvantagens dos fitoterápicos seriam a enorme falta de conhecimento das pessoas acharem que fitoterápicos são apenas plantas usadas em forma de chá e que vai lhe trazer um bem não concedido através de um medicamento sintético. Existem enormes diferenças sobre um medicamento fitoterápico e uma planta medicinal.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), planta medicinal é visto como uma espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos (OMS, 2003). E já um fitoterápico é medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.(RDC 48, de 16 de março de 2004/ANVISA. Ou seja, a diferença fica realmente clara, mas isso não quer dizer que plantas medicinais são de qualidade menor, porém o seu uso sem devidos cuidados ou de qualquer jeito pode acarretar danos sérios a saúde como qualquer uso indiscriminado de medicamentos. Assim sendo uma planta medicinal é aquela espécie que irá exercer certa atividade capaz de aliviar ou curar enfermidades, partindo de uma tradição, ou seja, uma popularização de eficácia em determinada região. E o fitoterápico é feito e industrializado em diversas formas farmacêuticas sem isolar substância ativas da planta e querendo ou não este conhecimento parte de uma determinação popular, cabe aos profissionais “regularizar” este uso transformando este conhecimento popular em provas cientificas e gerando um medicamento fitoterápico eficaz.



Este é um real exemplo da diferença entre um fitoterápico e uma planta medicinal. Agora podem sinceramente comentar o que realmente é fitoterapia. E bater de frente com aqueles que dizem que isso é medicina dos pobres. Tendo em vista que leva muito tempo de estudo e ensaios clínicos para se fazer um fitoterápico realmente eficaz e totalmente regularizado pela ANVISA.
O que realmente deve ser feito em relação à fitoterapia é conhecer a população que faz uso das plantas medicinais de forma desordenada e educá-las no que realmente deve ser feito, como programas que visam à conscientização e não a agressão a essa pratica legal e surpreendente que é a fitoterapia. Não se deixe enganar, o futuro da ciência ainda depende de todos vocês.

Próxima Segunda. Falaremos de um Fitoterápico e uma Planta medicinal em especifico.Até a Próxima.

domingo, 3 de outubro de 2010

Fitoterapia!

Em breve, o tema "Fitoterapia" aparecerá aqui no Farmaconquest. E realiazaremos uma enquete sobre o que será postado. Aguardem muitas novidades ainda estão por vir.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Qual é o problema???

Venho aqui dizer e alertar aqueles que acompanham ou por ventura chegaram a ver o novo quadro do Fantástico sobre plantas medicinais, na qual o "Duende publicitário da globo" da área da saúde, o Dr. Drauzio Varella vem tentado abolir. Seus argumentos nada dignos de uma pessoa da area medica se expondo ao ridiculo ao revelar na entrevista dada a revista ÉPOCA, dizendo "O que o governo fez foi criar um medicina para pobres baseada em plantas que não têm atividade demonstrada cientificamente." Falou isso sobre as oito plantas que o Ministéro da Saúde passou a distribuí-las no SUS. Tais como: alcachofra, aroeiro, cáscara sagrada, garra do diabo, guaco, isflavonada soja e unha de gato. Sendo todas elas permitidas pela ANVISA(Agência de Vigilância Sanitaria), onde todos os produtos fitoterápicos possuem monografias de planta e publicações científicas indexadas além de possuir ensaios clínicos com as plantas estudadas e avaliadas pela ANVISA. Ao meu ver esse fantoche posto para bater de frente ao ramo dos fitoterápicos não sabe o que diz. Além do mais para um Dr., Drauzio se equivocou ao levantar-se contra o meio das terapias usados com plantas medicinais. O ramo de fitoterapia é um meio muito bem fiscalizado pela ANVISA, porém fica um alerta de procure sempre saber contra quem ou o que está falando, pois quem sabe você pode estar se expondo ao ridículo. E a todos que tem interesse de conhecer mais sobre fitoterapia acompanhem o blog que será postado toda semana sobre esse novo e importantissimo meio de remediar e curar enfermidades. Mas não acreditem nesses fantoches enfeitados de que "tudo está errado e eu sou o certo", conheça e depois se ainda puder, JULGUE. Não defendo o meio desordenado que em muitos lugares ainda existem com exacerbação do uso indiscriminado de plantas medicinais, porém os medicamentos fitoterápicos são um ótimo meio e até mais eficaz no tratamento de algumas doenças. E lembrem -se medicamentos fitoterápicos são fiscalizados pela ANVISA e não são um joguete de ervas e chás de uma feira livre.

domingo, 29 de agosto de 2010

Cientistas dão passo importante na luta contra Aids

Depois de 30 anos pesquisando drogas(1) capazes de impedir a multiplicação do HIV em organismos infectados, a ciência está mais próxima de encontrar meios de matar o vírus, o que significaria a verdadeira cura da Aids. Estudos recentes realizados com modelos animais mostram que isso é possível, por meio de mecanismos que fazem o HIV se autodestruir. Embora as pesquisas ainda estejam em estágio embrionário, elas significam um passo gigantesco, tratando-se de uma doença cujo diagnóstico era considerado um atestado de óbito há pouco mais de duas décadas.

Publicado nesta semana no periódico científico Journal of Virology, um dos estudos mais promissores conseguiu estimular a autodestruição do HIV a partir da combinação de duas drogas já aprovadas pelo FDA, órgão de regulamentação de fármacos dos Estados Unidos, utilizadas atualmente no tratamento de câncer. Esse tipo de abordagem, chamado de reposicionamento de drogas, é o mesmo do primeiro medicamento capaz de reduzir a multiplicação do HIV, lançado em 1987. Incialmente, o AZT era recomendado para pacientes com tumores malignos (veja linha do tempo).

“A vantagem em relação a se descobrir uma nova droga é que já sabemos muito sobre essas duas substâncias. Não vamos precisar repetir os estudos. O que teremos de fazer é demonstrar sua eficácia com esse novo enfoque”, explicou ao Correio a médica Christine Clouser, do Centro de Saúde da Universidade de Minnesota, uma das autoras do estudo. “Essa descoberta dá esperança para uma nova abordagem que, um dia, poderá ajudar 33 milhões de pessoas ao redor do mundo que já vivem com o HIV”, completou o virologista molecular Louis Mansky, que também participou da pesquisa.

De acordo com Mansky, as duas drogas — decitabina e gemcitabina, também aprovadas no Brasil —, quando combinadas, conseguiram eliminar a infecção por HIV em ratos, fazendo com que o vírus sofra uma mutação que o leva à morte, processo conhecido como mutagênese letal. “A habilidade do HIV de se modificar é o que faz dele um alvo difícil de se tratar. O que fizemos foi tirar vantagem desse comportamento, estimulando sua mutação, mas de forma a transformá-lo em uma arma contra ele mesmo.”

Os pesquisadores da Universidade de Minnesota afirmam que essa é a primeira vez que foi possível atacar o vírus até a morte, sem causar efeitos tóxicos. Como ambas as substâncias já têm aprovação do FDA, eles acreditam que, se os efeitos positivos forem verificados em animais de maior porte, será muito mais fácil desenvolver o medicamento para uso humano. “A primeira coisa que precisamos fazer é descobrir como combinar as duas drogas em forma de pílula, porque, na pesquisa, utilizamos as substâncias injetáveis”, conta Christine Clouser. Depois disso, eles terão de verificar se, em modelos mais complexos que os ratos, as duas drogas combinadas não serão tóxicas ao organismo.

O estudo de Clouser e Mansky vai ao encontro de outra pesquisa divulgada recentemente na revista especializada Aids Research and Therapy . Os cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém também conseguiram destruir o HIV em células infectadas, injetando nas estruturas uma dose de DNA viral. Segundo os autores, somente as células doentes morreram, um aspecto vital para o desenvolvimento de uma terapia baseada na pesquisa.

Um dos autores do estudo, o professor Abraham Loyter explica que, na infecção, o HIV se espalha pelo corpo humano depois que o DNA viral é incorporado ao genoma das células do hospedeiro. Quando isso ocorre, o HIV injeta nos genes da pessoa infectada uma quantidade pequena de DNA, suficiente apenas para replicar o vírus no organismo. O que a equipe de pesquisadores descobriu foi que, aumentando essa quantidade, as células infectadas passam por um processo chamado apoptose, que consiste na autodestruição celular.

“Para atingir esse objetivo, desenvolvemos peptídeos que podem penetrar as células infectadas e estimular a atividade da integração viral. Essa estimulação resultou no aumento do número de moléculas de DNA viral nas células infectadas. Com isso, elas entraram em um ‘estágio de pânico’ desordenado, provocando sua autodestruição”, explicou Loyter ao Correio. “Embora extremamente promissora, a pesquisa é preliminar e precisamos fazer mais testes”, lembra.

Proteína
Já na Universidade de Loyola, nos Estados Unidos, um grupo de pesquisadores procura entender o processo de destruição do HIV com base no estudo de células de macacos rhesus, cujo genoma é 93% idêntico ao dos humanos. Eles usaram um microscópio especial que custa US$ 225 mil para identificar os componentes de uma proteína chamada TRIM5a, que destrói o HIV nos primatas. Segundo Edward M. Campbell, principal autor da pesquisa, a descoberta poderá levar ao desenvolvimento de tratamentos que eliminem o vírus nos seres humanos. O artigo foi capa da edição de 15 de setembro da revista especializada Journal Virology, a mesma que publicou o estudo da Universidade de Minnesota.

De acordo com Campbell, em 2004, outros pesquisadores relataram que a TRIM5a protegia os macacos rhesus do HIV. Primeiramente, a proteína agarra-se ao vírus. Então, outras TRIM5a formam um grupo e destroem o agente. Humanos também possuem essa proteína, mas, ao contrário do que acontece com os macacos, ela protege contra outros vírus, mas não o HIV.

A ideia dos pesquisadores é transformar a TRIM5a em um agente terapêutico efetivo. “Mas, primeiro, precisamos identificar os componentes da proteína que fazem com que ela destrua viroses”, explicou Campbell ao Correio. Ele diz que a proteína consiste em aproximadamente 500 subunidades de aminoácidos, sendo que a equipe de cientistas da Universidade de Loyola conseguiu identificar seis diretamente associados à habilidade de inibir a infecção viral nas células dos primatas — Campbell destaca que não foram usados animais diretamente na pesquisa, apenas suas células.

No microscópio, os cientistas observaram como os aminoácidos identificados alteravam o comportamento da TRIM5a. Como continuação da pesquisa, Campbell diz que a esperança é descobrir um aminoácido que consiga não apenas inibir a infecção, mas matar o HIV. “Uma vez que eles sejam identificados, será possível, por engenharia genética, tornar a proteína mais efetiva em humanos. Mas um melhor entendimento do mecanismo da proteína é necessário para o desenvolvimento de drogas que imitem a ação da TRIM5a”, diz o cientista.

Para o cientista Abraham Loyter, da Universidade Hebraica de Jerusalém, é preciso ter em mente que, por enquanto, as pesquisas estão em estágios bastante iniciais. “Até agora, esses experimentos só conseguiram ‘curar’ o organismo infectado pelo HIV em pequenos potes de células cultivadas no laboratório”, admite. Mas ele afirma que são iniciativas extremamente promissoras. “Essas descobertas são passos muito excitantes no caminho da erradicação dessa devastadora pandemia global.”

1 - Fim da reprodução
A Aids é tratada com medicamentos que inibem a reprodução do HIV no sangue, mas até agora não existem remédios que conseguem matar o vírus. A terapia combinada dos medicamentos é chamada antirretroviral e, no passado, era conhecida popularmente como “coquetel”. Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, existem 19 medicamentos desse tipo, divididos em quatro classes diferentes.

Paloma Oliveto
Publicação: 29/08/2010 08:45
Leia mais em www.correiobraziliense.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Propagação de bactérias resistentes a antibióticos preocupa Reino Unido

Associated Press
LONDRES - Cientistas britânicos descobriram que uma bactéria resistente à maioria dos antibióticos advertiram na quarta-feira, 10, que o germe, comum na Índia, poderia se espalhar rapidamente pelo mundo.

O supergerme foi identificado em 37 pessoas que voltaram à Grã-Bretanha após intervenções cirúrgicas na Índia ou do Paquistão.

Em um artigo publicado nesta quarta-feira na edição online da revista The Lancet Infectious Diseases, os médicos relataram a descoberta de um novo gene denominado NDM-1. O gene altera as bactérias e as torna resistentes aos antibióticos mais conhecidos.

Foi verificada principalmente na bactéria E. coli, a causa mais comum de infecções do trato urinário, e em estruturas de DNA facilmente reproduzíveis e transferíveis a outras bactérias.

O supergerme aparentemente era comum na Índia, onde o sistema de saúde tem menos possibilidades para identificar sua presença ou possuir os antibióticos adequados para o tratamento, disseram pesquisadores.

"O NDM-1 tem um grande potencial para se tornar um problema global de saúde pública e, portanto, exige uma fiscalização coordenada internacional", escreveram os autores do artigo. O gene resistente foi detectada na Austrália, Canadá, Holanda, Suécia e Estados Unidos. Uma vez que muitos norte-americanos e europeus vão à Índia e ao Paquistão para se submeter à cirurgia plástica e outros tratamentos eletivos, é provável que a superbactéria tenha se espalhado pelo mundo, disseram os pesquisadores.

"A disseminação destas bactérias multirresistentes merece um acompanhamento muito próximo", escreveu Johann Pitout, um microbiologista da Universidade de Calgary, no Canadá, em um comentário que acompanha o trabalho.

Pitout pediu para acompanhar de perto estas bactérias, em todo em países que promovem ativamente o turismo médico. "Haverá sérias consequências se os médicos de família sejam forçados a tratar diariamente infecções causadas por bactérias multirresistentes".

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Aprovada obrigatoriedade de farmacêutico no SUS

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou na quarta-feira (5) o Projeto de Lei 3752/08, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que exige a presença de farmacêuticos habilitados em postos de saúde e hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais deverão atuar em farmácias, drogarias ou dispensários de medicamentos.

O relator da proposta, deputado João Dado (PDT-SP), recomendou a aprovação na forma do substitutivo adotado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social e Família. O substitutivo altera a Lei 5.991/73, que trata do controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Essa lei já obriga as farmácias e drogarias particulares a contar com esses profissionais em suas dependências.

Farmácias públicas e privadas - O deputado Maurício Trindade (PR-BA), que foi relator da proposta na comissão anterior, argumentou que a legislação existente não distingue as farmácias públicas das privadas, e, portanto, não deixa claro se a presença de farmacêutico também vale para o setor público.

A Lei 8.080/90, que regulamentou o SUS, também inclui a farmácia como uma das áreas de atuação no SUS, mas a maioria das unidades do sistema não têm farmacêutico.

A Comissão de Finanças analisou o projeto apenas quanto aos seus aspectos financeiros e orçamentários. Segundo João Dado, a medida é compatível com o Plano Plurianual aprovado para o período de 2008 a 2011, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010 e ainda com o Orçamento deste ano.

Tramitação - O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Leia mais: www.crfdf.org.br
Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agência discute nomenclatura de medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na quinta-feira (15) de julho, no Diário Oficial da União, a Consulta Pública 72. A população tem 30 dias para enviar sugestões e críticas à proposta de resolução que estabelece os critérios de aceitabilidade dos nomes comerciais de medicamentos.

O objetivo da proposta é disciplinar a formação dos nomes comerciais dos medicamentos, com o intuito de facilitar a identificação desses produtos e evitar erros de medicação. A Lei nº 6360, de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que estão sujeitos diversos produtos, inclusive os medicamentos, foi usada como parâmetro.

“A lei prevê que os medicamentos não poderão ter nomes ou designações que induzam a erro. Desta forma, nomes iguais ou parecidos podem, por exemplo, dificultar o reconhecimento dos medicamentos para quem mais precisa deles – o consumidor”, diz a especialista em regulação da Anvisa Tatiana Jubé.

Leia mais : http://portal.anvisa.gov.br

terça-feira, 27 de julho de 2010

18ª Conferência Internacional sobre a aids. É, basta saber os resultados das pesquisas e assim aplicar-las o quanto antes na prevenção do vírus.

http://tvig.ig.com.br/272776/18ª-conferencia-internacional-sobre-aids.htm

ONU cria comissão para melhorar ações antiaids

O marqueteiro Nizan Guanaes está no grupo, que conta com ganhadores do Nobel, ex-presidentes, um dos fundadores do Facebook e Magic Johnson.

O marqueteiro Nizan Guanaes foi escolhido pela ONU para fazer parte de uma comissão criada para promover mudanças na comunicação feita para a prevenção da aids.

Além do brasileiro, estão na comissão o arcebispo Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz; a descobridora do vírus HIV e prêmio Nobel de Medicina Françoise Barré-Sinoussi; os ex-presidentes da França Jacques Chirac e do Chile Michelle Bachelet; o cofundador do Facebook Chris Hughes; e o astro do basquete Magic Johnson.

Nos últimos 30 anos, a aids matou 25 milhões de pessoas e ainda contamina 2,7 milhões a cada ano. O acesso a remédios é essencial, mas uma forte campanha de prevenção é a única forma de frear a epidemia.

A Aliança Internacional HIV/Aids alertou que o custo anual de combate à epidemia pode chegar a US$ 35 bilhões (R$ 62 bilhões) em 2030 se os governos não investirem corretamente em medidas de prevenção. "É uma bomba-relógio. Para cada duas pessoas que recebem tratamento, cinco outras são contaminadas", disse Barré-Sinoussi. "A curva ascendente da epidemia não pode ser parada sem um compromisso global de medidas de prevenção e tratamento."

A intenção é de que a comissão indique uma forma reforçar a ideia da prevenção. A ONU teme que essa mensagem não esteja chegando à população dos países mais pobres, que questões religiosas e morais continuem sendo obstáculos e governos tenham como prioridade apenas a compra de remédios.

Nos países ricos, o temor é de que a facilidade de acesso ao tratamento e a sensação de que a doença afeta somente os pobres possam fazer com que os jovens deixem de se preocupar.


Fonte: O Estado de S.Paulo
Autor: Jamil Chade

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Proibido comércio de produtos e medicamentos irregulares

Proibido comércio de produtos e medicamentos irregulares

26 de julho de 2010

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (26), no Diário Oficial da União, resoluções com medidas suspensivas para produtos e medicamentos em situação ilegal. Entre elas, a proibição comercial de lote falsificado do medicamento Viagra. As medidas valem para todo o país.

Medicamentos

A Anvisa determinou a apreensão e inutilização do lote A202971 do medicamento Cialis (RE 3.497/2010) e do lote 80483004/F do Viagra (RE 3.499/2010), por terem sidos objetos de falsificação.

Os dois medicamentos são indicados para tratamento de disfunção erétil.

Produtos irregulares

A Agência suspendeu, também, a importação do produto Bircabonato de Sódio (RE 3.495/2010), produzido pela empresa alemã Presenius Kabi Deutschland GMBH, com filial no Brasil. Foram encontradas irregularidades durante inspeção na fábrica da empresa.

O produto Coloração Creme Cor & Ton com Queratina Silicone e Filtro UV/Castanho Claro Acobreado, da marca Niely, fabricado pela Niely do Brasil, após a data de 24/07/2006, teve sua fabricação, distribuição comércio e uso suspensos (RE 3.498/2010). Também não podem ser comercializados os saneantes domissanitarios fabricados pela empresa J M Comércio de Produtos e Limpeza, de Santa Catarina (RE 3.496/2010). Os produtos não possuem registro na Anvisa.

A mesma medida se aplica aos lotes 048918 e A53049-0 do produto Haste para Gancho DTT Transversa e ao lote A56372-0 do produto Haste Intramedular Femoral Bloqueada, fabricado em 10/06/2009 (RE 3.500/2010). A empresa Engimplan, com sede em São Paulo, é a responsável pela fabricação. Os produtos estão sendo comercializados com matéria prima diferente da que consta no processo de registro na Agência.

Leia mais : http://portal.anvisa.gov.br

Bem-Vindos ao FARMACONQUEST!!

Aqui inicia as postagem do FARMACONQUEST que tratará de assuntos nerds, tais como cultura pop em geral e a mais empolgante sessão de assuntos importantes sobre o curso de Ciências Farmacêuticas e demais aréas abrangentes! Assim sejam Bem-Vindos ao mundo do conhecimento saudável, divertido e NERD!!!!