segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fitoterapia, a terapia das plantas!

Pularemos a história da fitoterapia, abordaremos a parte mais objetiva e explicativa sobre as vantagens e desvantagens da fitoterapia. E visamos alertá-los sobre os cuidados com medicamentos e elucidar bem a diferença entre planta medicinal e fitoterápico.

Ao longo dos séculos, as plantas medicinais tiveram seus benefícios, porém o avanço da tecnologia encontrada hoje e a saturação de terapêuticas usadas na profilaxia tanto clinica como paliativa, são, de certa forma, meios que fizeram com que pesquisas e interesses por um meio mais humano e natural de se tratar de enfermidade voltou a partir da década de 80. A terapia das plantas ou fitoterapia. Este tipo de terapia visa o uso de matérias primas vegetal para o uso de medicamentos. Temos, nós brasileiros, uma biodiversidade muito grande e fazer uso dessa gama de riquezas para um fim tão especial que é a promoção da saúde não é apenas um privilegio e sim uma obrigação. Logicamente, não é um sonho utópico dizer que a cura de diversas enfermidades se encontra na região norte do nosso Brasil, mais precisamente na Amazônia, entretanto cabem aos profissionais, como os pesquisadores da área farmacêutica, idealizar e programar esta visão de busca e se por a frente de novas descobertas essenciais para a geração saúde. O Brasil vem crescendo muito no que tange tecnologias voltadas a saúde e com a produção de fitoterápicos (Que é nosso tema). Porém não é tentando abolir uma indústria farmacêutica de produtos sintéticos que defendo fitoterapia, mas é visando um futuro com uma saída para meios menos agressivos e até mais eficazes na terapêutica contemporânea. Ao contrario do que infelizmente a mídia trás aos brasileiros sobre fitoterapia, geralmente é uma visão extremamente errada, pois no momento em que um médico em plena rede nacional de televisão fala e desmente o que foi estudado e muito bem elaborado por empresas competentes, leva a crer que por trás de um desenvolvimento e visão está um mundo cheio de pessoas com uma ganância tão inexplicável que chega a distorcer o que realmente é certo. O que quero propor a você leitor e paciente, que faz uso de fitoterápicos ou aos pacientes que tem receio de usar, é que ao final desta postagem você realmente saberá e conhecerá sobre esta terapia.
Desvantagens dos fitoterápicos seriam a enorme falta de conhecimento das pessoas acharem que fitoterápicos são apenas plantas usadas em forma de chá e que vai lhe trazer um bem não concedido através de um medicamento sintético. Existem enormes diferenças sobre um medicamento fitoterápico e uma planta medicinal.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), planta medicinal é visto como uma espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos (OMS, 2003). E já um fitoterápico é medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.(RDC 48, de 16 de março de 2004/ANVISA. Ou seja, a diferença fica realmente clara, mas isso não quer dizer que plantas medicinais são de qualidade menor, porém o seu uso sem devidos cuidados ou de qualquer jeito pode acarretar danos sérios a saúde como qualquer uso indiscriminado de medicamentos. Assim sendo uma planta medicinal é aquela espécie que irá exercer certa atividade capaz de aliviar ou curar enfermidades, partindo de uma tradição, ou seja, uma popularização de eficácia em determinada região. E o fitoterápico é feito e industrializado em diversas formas farmacêuticas sem isolar substância ativas da planta e querendo ou não este conhecimento parte de uma determinação popular, cabe aos profissionais “regularizar” este uso transformando este conhecimento popular em provas cientificas e gerando um medicamento fitoterápico eficaz.



Este é um real exemplo da diferença entre um fitoterápico e uma planta medicinal. Agora podem sinceramente comentar o que realmente é fitoterapia. E bater de frente com aqueles que dizem que isso é medicina dos pobres. Tendo em vista que leva muito tempo de estudo e ensaios clínicos para se fazer um fitoterápico realmente eficaz e totalmente regularizado pela ANVISA.
O que realmente deve ser feito em relação à fitoterapia é conhecer a população que faz uso das plantas medicinais de forma desordenada e educá-las no que realmente deve ser feito, como programas que visam à conscientização e não a agressão a essa pratica legal e surpreendente que é a fitoterapia. Não se deixe enganar, o futuro da ciência ainda depende de todos vocês.

Próxima Segunda. Falaremos de um Fitoterápico e uma Planta medicinal em especifico.Até a Próxima.

Um comentário:

  1. Depois de ler seu texto, surgem questões: a quem interessa substituir os nossos biomas por pasto e soja? a quem interessa desprezar saberes tradicionais de séculos? em nome de quem foram tomadas e são reiteradas essas decisões? no meu é que não é! A fitoterapia, ao que parece, é uma síntese que temos que fazer, entre ciência e tradição. Espera-se, portanto, que as potencialidades dessa conexão sejam mais fortes que os interesses envolvidos na desarticulação, nas negociatas frias, na barganha com a vida humana.

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